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Foto Reprodução |
A viúva do influenciador cristão conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, surpreendeu ao declarar perdão ao assassino do marido durante o culto memorial que reuniu dezenas de milhares de pessoas no Estádio State Farm, em Glendale, Arizona, neste domingo. O evento, transmitido para milhões ao redor do mundo, homenageou a vida do fundador da Turning Point USA, morto aos 31 anos.
Entre os que prestaram tributo estavam o ex-presidente Donald Trump, membros de seu gabinete, pastores, influenciadores conservadores, líderes da TPUSA e da TPUSA Faith, além de artistas cristãos que participaram com apresentações musicais.
Durante o discurso, Erika citou o momento em que Jesus perdoou seus algozes na cruz e afirmou que estendia o mesmo perdão a Tyler Robinson, responsável pelo disparo que tirou a vida de Charlie em 10 de setembro, na Universidade Utah Valley, durante a "America Comeback Tour". “Eu o perdoo porque foi o que Cristo fez, e é o que Charlie faria”, declarou, recebendo fortes aplausos da multidão.
Ela destacou que o marido sempre buscou viver a vontade de Deus, citando um discurso dele em 2023 no AmericaFest, quando mencionou Isaías 6:8: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me”. Segundo Erika, esse compromisso espiritual se cumpriu com sua morte: “Onze dias atrás, Deus aceitou a entrega total do meu marido e o chamou para o Seu lado.”
Recordando o momento no hospital, após o ataque, a viúva disse ter visto um leve sorriso no rosto de Charlie, o que considerou “um sinal da misericórdia de Deus”, ressaltando que ele não sofreu. Ela também apontou que, em vez de violência ou revoltas, o luto resultou em um movimento espiritual: “Na última semana, vimos pessoas voltando à Bíblia, orando pela primeira vez em anos e até participando de cultos pela primeira vez.”
Erika destacou ainda a paixão do marido pelo fortalecimento da família cristã, especialmente ao orientar jovens sobre casamento, paternidade e masculinidade bíblica. Em sua fala, lançou desafios tanto a homens quanto a mulheres:
• Aos homens, pediu que assumam o papel de líderes espirituais em seus lares.
• Às mulheres, encorajou a viverem com virtude e a valorizarem o chamado de Deus em sua identidade.
“O amor dele por mim me impulsionava a ser uma esposa melhor”, disse emocionada. “Nós, mulheres, somos chamadas a ser guardiãs e encorajadoras.”
Com informações de The Christian Post