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Charlie Kirk/Nikolas Ferreira |
O assassinato do líder conservador norte-americano Charlie Kirk, ocorrido enquanto discursava em uma universidade nos Estados Unidos, repercutiu internacionalmente e gerou alerta sobre os riscos de violência política contra figuras públicas. Kirk, fundador da organização estudantil Turning Point USA, foi atingido por disparos de arma de fogo durante um evento e não resistiu. A tragédia foi confirmada por veículos como Reuters, CBS e Al Jazeera, que também noticiaram a busca pelo autor do ataque.
No Brasil, o episódio teve reflexo imediato. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos parlamentares mais jovens e populares nas redes sociais, afirmou ter recebido ameaças de morte após se manifestar sobre o caso Kirk. Segundo reportagens de portais como Metrópoles e Poder360, mensagens de ódio circularam em redes sociais, algumas delas com teor explícito de violência. Em uma das publicações, um internauta dizia que “atiraria” contra o deputado.
A Polícia Federal foi acionada, reforçou a segurança do parlamentar e iniciou investigações para identificar os responsáveis. Um dos autores das mensagens foi identificado e acabou demitido da empresa em que trabalhava, de acordo com a imprensa.
Embora as circunstâncias sejam diferentes — nos EUA, a violência política chegou ao assassinato, enquanto no Brasil há registros de ameaças online —, o paralelo entre os casos expõe a vulnerabilidade de figuras conservadoras com forte atuação digital. Ambos, Kirk e Nikolas, são símbolos da nova direita em seus países e acumulam tanto apoio fervoroso quanto forte oposição.
As ameaças contra Nikolas ainda estão em fase de apuração, mas refletem a escalada do discurso hostil no ambiente político brasileiro. Já a morte de Kirk marca um dos episódios mais graves de violência contra lideranças políticas recentes nos Estados Unidos.