![]() |
Imagem Ilustrativa |
Nos últimos anos, a chamada cultura do cancelamento tem ganhado força nas redes sociais e até no ambiente acadêmico e profissional. Qualquer posicionamento contrário à maioria, especialmente quando envolve fé cristã e princípios bíblicos, é rapidamente taxado como discurso de ódio e alvo de ataques. Muitos cristãos já perderam empregos, amizades e espaço público simplesmente por afirmarem convicções baseadas na Bíblia.
Esse fenômeno revela uma contradição da nossa sociedade: fala-se em diversidade e tolerância, mas apenas até que a opinião não confronte o pensamento dominante. Quando a verdade bíblica é exposta, o discurso muda. O problema não está em defender “o direito de se expressar”, mas em não suportar ouvir algo que confronte comportamentos e valores.
Diante disso, surge a pergunta inevitável: o cristão deve se calar para evitar perseguição digital e social? A resposta, olhando para o Evangelho, é clara. Jesus prometeu que os seus seguidores seriam perseguidos, não aceitos. Os apóstolos enfrentaram prisões e açoites por não renunciarem à mensagem. A Igreja nunca foi chamada a agradar o mundo, mas a ser luz em meio às trevas.
É claro que precisamos comunicar com sabedoria, amor e respeito. Porém, silenciar verdades para ser aceito é trocar a aprovação de Deus pela dos homens. Se o cancelamento é o preço por sermos fiéis à Palavra, que assim seja. Melhor ser cancelado pelo mundo do que rejeitado pelo Senhor.
A cultura do cancelamento é passageira; o Evangelho é eterno. E é nessa perspectiva que o cristão deve permanecer firme, sem medo de continuar pregando a verdade que liberta.