WASHINGTON — O ex-presidente Donald Trump reafirmou, nesta segunda-feira, o compromisso de sua gestão com a liberdade religiosa e ressaltou o papel da fé cristã na história dos Estados Unidos, durante a segunda reunião da Comissão de Liberdade Religiosa da Casa Branca.
O evento ocorreu no Museu da Bíblia, em Washington, reunindo cerca de 500 pessoas. No discurso, Trump destacou ações de seu governo contra o que chamou de tentativas de reduzir a influência do cristianismo na sociedade, especialmente nas escolas públicas.
“Quando a fé enfraquece, o país enfraquece. Quando a fé se fortalece, coisas boas acontecem”, afirmou. “Sob o governo Trump, defendemos nossos direitos e restauramos nossa identidade como nação sob Deus.”
A comissão, criada por decreto em maio, é presidida pelo vice-governador do Texas, Dan Patrick, e conta com nomes como Franklin Graham, Paula White, Ben Carson, Eric Metaxas e os cardeais Timothy Dolan e Robert Barron.
Trump também ressaltou sua crença de que “há um propósito maior para tudo” e declarou: “Tem que haver algo depois de tudo isso, e esse algo é Deus. Passamos por tudo por um motivo”.
Críticas a opositores e defesa da fé nas escolas
O ex-presidente disse que a criação da comissão se tornou ainda mais relevante após declarações do senador democrata Tim Kaine, da Virgínia, que classificou a ideia de que os direitos vêm de Deus, e não do governo, como “preocupante”. As falas geraram críticas de líderes republicanos e religiosos.Trump anunciou ainda que o Departamento de Educação vai emitir novas diretrizes para assegurar o direito à oração em escolas públicas. Ele citou exemplos de estudantes que teriam sido punidos por orar, como Hannah Allen, do Texas.
Na ocasião, também deu espaço para o jovem Shea Encinas, de 12 anos, que relatou ter sido obrigado a ler um livro sobre ideologia de gênero quando estava na quinta série. “Doeu muito, mas continuei confiando em Deus”, disse o garoto.
Críticas ao governo Biden
Em outro momento, Trump acusou o presidente Joe Biden de perseguir religiosos, dizendo ter “colocado fim ao uso da lei como arma contra pessoas de fé” e ter perdoado ativistas pró-vida presos. A declaração arrancou aplausos da plateia.Ao lado da procuradora-geral Pam Bondi, Trump disse que sua administração impediu o FBI de “espionar católicos”.
Oração pela nação
Durante o encontro, o Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Scott Turner, conduziu uma oração dedicando novamente o país a Deus, em preparação para os 250 anos da Independência, a serem celebrados em 2026.Turner pediu que os americanos mantenham orações contínuas pelo país até 4 de julho do próximo ano, dentro da iniciativa America Prays, lançada pela Casa Branca.
“No próximo ano, comemoraremos 250 anos da nossa Declaração de Independência. Como parte dessa grande celebração, convidamos as comunidades religiosas a se unirem em oração pelo povo americano e pela paz mundial”, concluiu Trump.
Fonte Original: The Christian Post