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A superficialidade da fé em tempos de redes sociais

Hoje vemos uma fé de aparências, onde likes substituem oração e intimidade com Deus. Mas a verdadeira. transformação acontece no secreto, não no feed
em
10 de setembro de 2025
Imagem ilustrativa (Pixabay)

Vivemos uma era em que a fé muitas vezes é reduzida a uma aparência nas redes sociais. Nunca foi tão fácil postar um versículo, compartilhar uma frase motivacional cristã ou colocar um emoji de oração. No entanto, o grande desafio da atualidade não é falar de Deus, mas sim viver com Deus.

A superficialidade da fé se manifesta quando a exposição toma o lugar da intimidade. Muitos já não se preocupam em cultivar uma vida de oração no secreto, mas em mostrar uma imagem de espiritualidade pública. É como se a fé tivesse se tornado um “cartão de visita” para os outros verem, e não um relacionamento real com Cristo.

O Evangelho, porém, nunca foi sobre aparências. Jesus mesmo alertou contra os fariseus, que faziam questão de orar em pé nas praças para serem vistos pelos homens, mas cujos corações estavam distantes de Deus. Hoje, as “praças” mudaram: não são mais ruas e sinagogas, mas sim feeds, stories e reels. A tentação, no entanto, é a mesma: buscar aprovação humana em vez de intimidade divina.

O verdadeiro cristianismo não se mede pelo número de curtidas ou seguidores, mas pela transformação de vida. Não adianta pregar amor, se não conseguimos amar quem está ao nosso lado; não adianta compartilhar sobre perdão, se ainda guardamos rancor no coração; não adianta declarar fé, se vivemos com medo e incredulidade diante das provações.

Mais do que nunca, é urgente voltarmos ao essencial: ao secreto, à oração sincera, ao estudo profundo da Palavra e à prática do amor no dia a dia. A fé cristã não precisa de palco, mas de raízes. Não é sobre mostrar, mas sobre ser.

Se quisermos realmente impactar esta geração, não será pelo excesso de postagens religiosas, mas pela autenticidade de vidas transformadas em Cristo. O mundo não precisa de cristãos “influencers” digitais apenas, mas de discípulos verdadeiros que, mesmo no oculto, brilham a luz de Jesus.

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