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| Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (Imagem: print/Instagram) |
O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, em decorrência dos atos de 8 de janeiro de 2023. A decisão dividiu o país e gerou forte reação entre seus apoiadores, que classificam a sentença como injusta e desproporcional.
Segundo a defesa, não há provas de que Bolsonaro tenha ordenado ou participado diretamente das ações violentas, e a condenação estaria baseada em interpretações e indícios circunstanciais. Críticos também apontam a disparidade entre a pena aplicada ao ex-presidente e decisões anteriores em casos semelhantes, o que levanta questionamentos sobre equidade no tratamento judicial.
No meio cristão, a repercussão foi imediata. Muitos líderes, fiéis e apoiadores destacam que a Bíblia chama o povo de Deus a buscar a justiça e a verdade, lembrando que julgamentos humanos são falíveis. “A justiça deve ser aplicada com imparcialidade, sem dois pesos e duas medidas”, citam pastores, em referência a princípios bíblicos. Para parte da comunidade evangélica, o caso revela um processo marcado por perseguição política e desigualdade, reforçando a ideia de que é preciso clamar a Deus por clareza e sabedoria para o país.
Enquanto a defesa promete recorrer e manter a disputa jurídica em instâncias internacionais, a condenação de Bolsonaro se tornou não apenas um marco político e jurídico, mas também espiritual para muitos cristãos, que enxergam na decisão um alerta para não colocar a fé em líderes humanos, mas confiar no justo Juiz, Deus, que um dia revelará toda a verdade.
