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Mulher cristã consegue retirar "islamismo" de documento oficial no Paquistão

Tribunal ordena nova identidade a mulher convertida ao cristianismo, em rara decisão no Paquistão.
em
7 de agosto de 2025
Imagem ilustrativa (Pixabay)

Em uma decisão rara, a Justiça do Paquistão autorizou a emissão de um novo documento de identidade para uma mulher que havia se convertido do islamismo ao cristianismo. A ordem partiu do Tribunal Superior de Lahore após anos de negativa por parte da autoridade de registros do país (NADRA).

A mulher, cujo nome foi mantido em sigilo por segurança, se converteu em 2009 e se casou com um cristão meses depois. Mesmo com cinco filhos e vivendo de forma estável no sul do Punjab, ela enfrentou constante recusa ao tentar atualizar sua fé nos registros oficiais.

O advogado cristão Lazar Allah Rakha, contratado com apoio da Christian Solidarity International, afirmou que a NADRA chegou a ameaçá-la por abandonar o islamismo, rejeitando documentos como a certidão de batismo e casamento.

No dia 1º de julho, o juiz Shahid Karim considerou que o caso deveria ser tratado como erro de registro e ordenou a correção da fé para "cristianismo" na identidade da mulher. O advogado classificou a recusa anterior como violação direta da Constituição paquistanesa, que garante liberdade religiosa.

Apesar de a apostasia não ser oficialmente criminalizada no país, há riscos legais sob as leis de blasfêmia e forte estigma social, o que leva muitos convertidos a manterem a fé em segredo.

De acordo com a política atual da NADRA, muçulmanos não podem alterar sua religião para outra nos documentos, ao contrário de convertidos ao islamismo. O Paquistão está entre os países mais hostis ao cristianismo, ocupando a 8ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, da Portas Abertas.

Com informações de Christian Daily InternationalMorning Star News

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