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Irã rejeita recurso de liberdade para cristãos presos

Mehran, cristão ex-muçulmano, cumpre pena de dez anos por participar de culto
em
16 de setembro de 2025
Imagem ilustrativa

A Suprema Corte do Irã negou o pedido de novo julgamento apresentado pela defesa de Mehran Shamloui, um cristão de origem muçulmana condenado a dez anos de prisão por participar de uma reunião de adoração em uma igreja doméstica. No país, muçulmanos não têm permissão para mudar de fé.

Shamloui, de 37 anos, foi detido em 3 de julho, após ser deportado da Turquia, onde havia se refugiado logo depois de receber a sentença em março. Em agosto, ele foi transferido para a prisão de Evin, conhecida por seu histórico de maus-tratos, superlotação e condições desumanas. O local abriga opositores políticos, cristãos e outros considerados indesejados pelo regime. Outros três cristãos também foram levados para o mesmo presídio. Além deles, Amir-Ali Minaei, outro prisioneiro cristão, está desaparecido.

As mulheres cristãs também enfrentam situações semelhantes. Na prisão feminina de Qarchak, as detentas relatam abusos e falta de condições básicas. Entre elas estão Mina Khajavi e Aida Najaflou, que denunciaram o ambiente hostil. Segundo informações do grupo de defesa da liberdade religiosa Article 18, Aida descreveu sua chegada ao presídio:

“Cheguei algemada e encontrei as presas sem acesso a água potável, higiene ou alimentação minimamente adequada. Também não havia meios de se aquecer ou se proteger do frio”.

Fonte: Portas Abertas

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