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Amar a Deus: além do medo, a descoberta do amor

O verdadeiro relacionamento com Deus não nasce do medo do inferno, mas do amor que descobrimos quando aprendemos a caminhar com Ele todos os dias.
em
9 de setembro de 2025
Imagem ilustrativa (Pixabay)

Muitos de nós crescemos ouvindo falar sobre o inferno como destino dos que rejeitam a Deus. O medo foi usado, em grande parte da história, como forma de conduzir as pessoas à fé. Mas será que o medo é suficiente para sustentar uma vida diante de Deus?

Eu acredito que não. O medo pode até despertar, mas não mantém. Se alguém se aproxima de Deus apenas para escapar do castigo, talvez nunca tenha realmente entendido quem Ele é. O medo aprisiona, mas o amor liberta.

Não nascemos amando a Deus. Pelo contrário, nascemos voltados para nós mesmos, para nossos desejos e caminhos. O amor a Deus não é instinto, é aprendizado. É algo que floresce no coração quando caminhamos diariamente com Ele, quando conhecemos Seu caráter, Sua graça, Sua paciência e misericórdia. O amor surge na intimidade, na experiência de confiar n’Ele, de ouvir Sua voz e perceber Seu cuidado até nas pequenas coisas.

Seguir a Deus apenas pelo medo do inferno é como manter um relacionamento apenas por conveniência: não é genuíno, não é sólido, não é transformador. Mas quando O amamos, permanecemos não porque tememos perder algo, mas porque descobrimos que não há vida fora d’Ele.

Precisamos aprender a amar a Deus. E esse aprendizado não vem em um único dia, mas em uma caminhada constante. Ele nos convida a um relacionamento, não a uma prisão. E se ainda estamos com Ele apenas pelo medo, talvez seja hora de parar e perguntar: estamos realmente conhecendo o Deus do amor ou apenas fugindo da ideia de punição?

No fim, o que sustenta não é o medo do castigo, mas o amor d’Aquele que nos amou primeiro.

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