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Nacionalistas hindus interrompem culto em Bhilai, distrito de Durg, estado de Chhattisgarh, Índia, em 20 de julho de 2025. (Captura de tela do Morning Star News) |
Cinco pastores cristãos foram brutalmente espancados na prisão de Durg, Índia, após serem presos em 20 de julho sob falsas acusações de conversão forçada. Segundo o pastor Moses Logan, os guardas agrediram os líderes religiosos com cassetetes, deixando marcas de laceração nos corpos.
As prisões ocorreram depois que extremistas hindus interromperam o culto do pastor Abhinav Baksh no estado de Chhattisgarh, acusando os cristãos de conversões forçadas. A polícia, ao invés de proteger os fiéis, deteve cerca de 40 cristãos e formalizou acusações contra seis pastores.
Os detidos relataram abusos físicos e humilhações, como serem obrigados a se despir para revista. As agressões ocorreram sem qualquer processo ou provas. Após pressão de líderes cristãos e familiares, os pastores foram libertados sob fiança no dia seguinte.
Apesar das denúncias de tortura, nenhum extremista foi responsabilizado. O processo contra os pastores permanece ativo, enquanto a violência contra igrejas e fiéis cristãos se intensifica na região. A perseguição religiosa na Índia tem aumentado nos últimos anos, com ataques frequentes a igrejas, funerais e celebrações cristãs.
A Índia ocupa o 11° lugar na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas, reflexo do ambiente hostil impulsionado pela retórica do governo nacionalista hindu desde a chegada de Narendra Modi ao poder.
Com informações de Morning Star News