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Mesmo sendo vigiados, estudantes e professores participam de cultos secretos |
Nos últimos tempos, aumentaram os relatos de professores universitários no Leste da China sendo impedidos de se envolverem com igrejas e de expressarem sua fé. Além das igrejas domésticas, muitos estudantes realizam cultos secretos como forma de manter a prática cristã viva em meio à intensa repressão religiosa no país.
Malia (nome fictício), parceira local da missão Portas Abertas, relatou o caso de uma amiga professora universitária que foi diversas vezes convocada por seu superior para prestar esclarecimentos sobre a igreja que frequenta e suas atividades religiosas. Segundo ela, sua amiga foi orientada a frequentar apenas igrejas vinculadas ao movimento patriótico autorizado pelo Estado, sendo vetada de participar de cultos em igrejas domésticas. Situações semelhantes vêm ocorrendo com outros funcionários acadêmicos.
Em outra universidade da mesma região, todos os docentes receberam um comunicado oficial determinando que resistam e previnam qualquer “infiltração religiosa” durante as atividades acadêmicas. Como o Leste da China abriga diversas instituições de ensino superior, há preocupação de que esse tipo de política se espalhe para outros centros universitários.
Essas restrições fazem parte de uma estratégia para dificultar ainda mais a propagação do evangelho no país. Vale lembrar que menores de 18 anos não têm permissão para frequentar igrejas na China, e os locais de culto reconhecidos pelo governo são rigorosamente monitorados para que não contrariem a ideologia estatal.
“Alguns cristãos que atuam nas universidades participam secretamente de cultos em igrejas domésticas e de grupos estudantis. Eles estão enfrentando vigilância constante e muitas barreiras para viverem sua fé. Precisam das nossas orações”, finaliza Malia.
Com informações de Portas Abertas
